Manter o foco por longos períodos pode parecer uma missão impossível para quem convive com o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). E nessa busca por concentração, duas abordagens vêm ganhando cada vez mais espaço: o neurofeedback e os jogos digitais. Mas afinal, qual deles realmente funciona? Existe um método mais eficaz ou tudo depende do perfil da pessoa?
Neste artigo, vamos explorar essas duas ferramentas, entender como funcionam, quais os benefícios e o que dizem os estudos mais recentes. E o melhor: você vai sair daqui com clareza sobre como usar cada um desses recursos para transformar sua relação com o foco. 🚀
O que é Neurofeedback e como ele funciona?
O neurofeedback é uma técnica baseada em princípios da neurociência que permite ao cérebro aprender a se autorregular. Funciona assim: sensores são colocados no couro cabeludo para captar a atividade cerebral e transformá-la em gráficos ou estímulos visuais e sonoros em tempo real.
É como se o cérebro estivesse “olhando no espelho” e aprendendo, com reforço positivo, a manter determinados padrões de ondas cerebrais associados à atenção, relaxamento e controle emocional.
Benefícios do neurofeedback para pessoas com TDAH:
- Melhoria na atenção sustentada 🧠
- Redução da impulsividade ⏳
- Melhora da qualidade do sono 😴
- Diminuição da ansiedade 📉
O processo exige sessões regulares, geralmente entre 20 e 40, e deve ser feito com acompanhamento profissional. É uma alternativa não medicamentosa que tem sido considerada promissora especialmente para quem não se adapta bem a tratamentos tradicionais.
E os Jogos Digitais? Aliados ou Vilões?
Os jogos digitais educativos e de treino cognitivo têm ganhado popularidade como ferramentas complementares no tratamento do TDAH. Diferente dos jogos comuns, os que são desenvolvidos com base em neurociência e psicologia têm objetivos claros: estimular a atenção, a memória de trabalho, o controle inibitório e a tomada de decisões.
Exemplos de jogos voltados para TDAH:
- EndeavorRx: primeiro jogo aprovado pelo FDA (órgão dos EUA) como terapia digital para TDAH em crianças
- Lumosity: estimula habilidades cognitivas por meio de jogos curtos
- Cognifit: plataforma de treino cognitivo com foco personalizado
Esses jogos podem ser usados em casa, com praticidade e custo reduzido, o que os torna acessíveis a um público mais amplo. Contudo, exigem disciplina e constância para trazer resultados reais.
Neurofeedback ou Jogos Digitais: Qual é melhor?
A resposta é: depende do seu perfil, da sua rotina e do seu objetivo.
Neurofeedback:
- Ideal para quem busca uma intervenção mais estruturada
- Exige acompanhamento clínico
- Resultados são graduais, mas sólidos
Jogos Digitais:
- Ótimos para quem prefere praticidade e autonomia
- Requerem menos investimento financeiro
- Funciona melhor quando aliado a outras estratégias
📌 Dica importante: Muitas vezes, o melhor resultado vem da combinação entre as duas abordagens. Enquanto o neurofeedback atua na raiz da desregulação cerebral, os jogos digitais ajudam a fortalecer habilidades cognitivas no dia a dia.
Como escolher o melhor caminho para você?
Para fazer uma escolha assertiva, leve em consideração:
- Seu orçamento disponível 💸
- Tempo que pode dedicar ao processo 🕒
- Acompanhamento profissional disponível 👩⚕️👨⚕️
- Nível de motivação e disciplina para treinar em casa 🎯
Você também pode conversar com seu psicólogo ou neurologista sobre como integrar essas opções ao seu plano terapêutico. Afinal, cada cérebro é único e merece uma abordagem personalizada.
Vencendo os desafios com ciência e estratégia
Conviver com o TDAH pode ser desafiador, mas a tecnologia e a ciência estão do seu lado. Seja com o neurofeedback, com os jogos digitais ou com ambos, é possível treinar o cérebro, fortalecer o foco e construir uma vida com mais autonomia e clareza mental.
O mais importante é dar o primeiro passo e testar o que funciona melhor para você.
E aí, pronto(a) para transformar sua atenção em um superpoder? 💥
